MÚSICA BRASILEIRA
Mesmo antes do descobrimento aqui já habitavam os indígenas com sua cultura e costumes bem como sua música, a exemplo de outros povos primitivos.
Depois do descobrimento: Durante a colonização não existia
uma música verdadeiramente brasileira que surgia em um estágio embrionário com
a fusão de culturas.
Portugueses- OS
portugueses, que começaram a chegar a partir de 1500, trouxeram consigo
costumes, tradições religião, música e a língua.
Destes herdamos a forma poético-líricas, como a moda, o
acalanto, o fado, o fandango, os reisados,
etc.
Africanos chegaram a este continente escravizados como mão
de obra barata em nós trouxe uma riqueza
musical com ritmo variado, percussão de timbres diversos bate-mâo (palmas) e
vozes, assim fundiu-se três culturas em menor
escala a indígena em termos musicais.
Mais a diante neste processo de colonização em menor grau
somos influenciados pela cultura espanhola, italiana, francesa, sobretudo através das rodas infantis e
cânticos religiosos, e também americanos sobretudo o ¨jazz¨ dando-se origem
bossa nova fusão do samba canção
com jazz.
Primeiras manifestações da música brasileira
Pouco ficou registrado nós dos anos setecentos (XVII) época
colonial pois os registros eram muito mais memórias humanas não haviam
impressão livros e partituras somente a partir do século XIX.
Estas memórias morriam ou eram sufocadas por novidades
criadas para atender um gosto volúvel, coletou-se apenas que maioria musical
era cantigas amorosas de suspiros e requebrados
onde transparecia o caráter do
povo brasileiro.
No século XVII a música brasileira se distingue em dois
gêneros erudito e popular (urbano e rural)
seguindo vertentes distintas.
Música Erudita Brasileira
Vice-Reino- no século
XVII, com a vinda de D.João VI propiciou uma grande evolução musical na capital
Rio de Janeiro construiu-se os primeiros teatros para concertos , em seguida São Paulo, Bahia a
música chega a seu auge, pois a família real todos eram músicos.
Em 1945 em Minas Gerais descobre-se no interior das igrejas
obras de compositores pertencentes á segunda metade do século XVIII período
referente à mineração denominado barroco mineiro.
Primeiro Império
Neste período de Regência houve uma decadência musical
provocado pela independência do Brasil o
cessar dos eventos da família real, cumprindo apenas citamentos de D.Pedro I figura de maior
realce no campo musical. Deixaram poucas obras, muitas foram perdidas deixando
como autor o Hino a Independência.
Em 1830 morre grandes nomes
como PDE José Maurício e Marcos Portugal, já em 1931 D.Pedro I abdica o trono
retirando-se há Portugal; Depois de José Maurício a grande figura que surge no
cenário musical de nosso país é seu
aluno Francisco Manoel da Silva, compositor, educador e divulgador da música
brasileira.
SEGUNDO IMPÉRIO.
No reinado de D. Pedro II a
vida musical chega ao apogeu com grande
movimentação artística na corte e na sociedade com grandes concertos de
artistas estrangeiros e nacionais, com a revelação do maestro Antonio Carlos
Gomes expressão máxima no Brasil e na América, no século XIX.
Nascido em Campinas, em 2 de
julho de 1836 e faleceu em Belém, em 1896. Compositor brasileiro com ascendência
portuguesa, sua obra teve grande influência italiana fez dele um modista
apreciável em 1870 compôs a ópera O GUARANI.
Per cursores da música popular
nacionalista:
No final do século a música
vai se desvinculando da musicalidade estrangeira caminhando para uma música
mais nacionalista com Leopoldo Miguez, Alecandre Levy, Henrique Oswald e
Alverto Nepomuceno.
A REPÚBLICA E A
MÚSICA NACIONALISTA BRASILEIRA
É apartir de 1890 época da
Proclamação da República podemos
anunciar uma musicalidade brasileira sem pruridos de imitação, com base em nosso solo e espontaneidade de nossa
gente, procurando orientar-se com nativismo, formar um ambiente nosso.
Destaque: Clauco Velasques,
Francisco Mignone, Lorenzo Fernandes, Luciano Gallet, Mozart Camargo Guarnieri
e expressão máxima brasileira- Heitor Villa-Lobos,
MÚSICA POPULAR
BRASILEIRA.
Alem dois primeiros gêneros da
nossa música, modinha e o lundu, marca
destaque no início maxixe, chorinho e samba.
Nossa música divide-se: em várias
fases ou períodos entre eles primitiva, fase de ouro, fase de estagnação e fase
contemporânea.
Fase PRIMITIVA ou MPB- No
início era apenas realização pessoal ou
prazer sem pretensões.
Compositores: Donga,
Pixinguinha, João da Baia, Ernesto Nazaré, Catulo da Paixão Cearense, Chiquinha
Gonzaga, Sinhô. Cantores: Vicente Celestino, Francisco Alves, Amir ante, etc.
Com aparecimento das primeiras
vitrolas elétricas em nosso país por volta de 1927, seguida do rádio- que era
de galena e passou a ser com microfone- iniciou uma nova fase da música
popular brasileira, fase de ouro.
FASE DE OURO DA
MPB
Na década de 30 inicia-se uma
nova fase de gêneros bem distintos samba com linha urbana e outra de morro.
A marcha, a valsa do tipo serenata, o
Choro e vários ritmos como o maxixe, e o frevo, seriam tocados, simultaneamente
cada qual dentro de uma forma bem clara, identificável à distância.
Alguns críticos consideram
como a fase de cristalização da MPB nascida de várias raízes para
transformar-se num “tronco “ Único e
definitivo”. Com certeza o aparecimento das vitrolas elétricas a partir de 1927
e também o rádio trouxe esta difusão de nossa música.
Merece destaque
neste período SAMBISTA URBANOS:
Noel Rosa, Ary Barroso, Ismael
Silva, Lamartine Babo, Custódio
Mesquita, J. Cascata, Dorival Caymmi,
Assis Valente, Lupicínio Rodrigues, Gadé e Valfrido, do samba de
gafieira. Entre Os INSTRUMENTISTAS, cantores e conjuntos instrumentais, tiveram
êxito o piano de NONO, a flauta de Benedito Lacerda E CANTORES como Moreira da
Silva, Mario Reis, Carmem Miranda, Silvio Caldas, Orlando Silva, Linda Batista;
conjunto instrumental como Bando da Lua, Anjos do Inferno, etc.
Folha 2
FASE DA ESTAGNAÇÃO DA MPB
Ao término da década de 30
chega ao fim à chamada fase de ouro ou
de cristalização da MBP.
Os falecimentos de alguns
artistas e o afastamento de alguns e a separação dos conjuntos, e surgimento de
novos talentos. E a difusão do Cinema
Americano entre os 1940 e 1950, e seus discos e aparecimento dos “Disc-Jokeys”
encontram então, campo para atuar livremente sobre a música popular.
FASE CONTEMPORÂNEA DA MPB
Bossa-nova- Por volta
1959/1960 estilo revolucionário musical
com a fusão do Jazz com o samba traçando novos rumos na música popular
brasileira.
Como vanguardista de frente
Johnny Alf, Antônio Carlos Jobim, João Gilberto, Vinícius de Morais, Carlos
Lira, Roberto Menescal e outros.
ERA DOS FESTIVAIS
Surgiram novos valores como
Chico Buarque de Holanda, Edu Lobo Caetano Velos, Gilberto Gil, alem de
interpretes como Elis Regina, Gal Costa, etc.
JOVEM GUARDA
No auge da beatlomânia (conj.
Beatles INGLÊS), surge no cenário brasileiro o iê. Iê, iê- com Roberto Carlos com seu programa Jovem
Guarda estabelecendo padrões e gostos específicos, revolucionando o
comportamento dos jovens brasileiros, dividindo o sucesso com Beatles.
O iê.iê,iê, britânico tem como
inovação a guitarra elétrica, ritmo agitado acompanhado de uma dança não menos
contagiante, com manifestação de rebeldia e inconformismo.
TROPICÁLIA
Caetano Veloso e Gilberto Gil
que escreviam música de temática
nordestina tentaram sem muito êxito uma nova experiência musical que refletisse o panorama geral da cultura
brasileira do povo em si, mesmo com as limitações da Ditadura vigente como regime político.
Merece destaque Milton
Nascimento, Chico Buarque, Jorge Bem, Paulinho da Viola e muitos outros que
emprestaram à música popular brasileira sua contribuição.
Assim muitos destes artistas
continuam fazendo suas experiências musicais expressando a alma do povo
brasileiro.
MÚSICA FOLCLÓRICA
Música de origem rural, e atua em menor escala
em zonas urbanas, traduz espontaneidade, sentimento, pensar e agir de uma
coletividade elementos dos cotidianos de sua vida.
Ela é conservada em memória de
um povo, tradição.
Gêneros de danças: Erudita
(Balê-Ballet), popular e folclórica.
Erudita- É representada por
grandes composições clássicas, e camadas sociais elitistas e intelectuais.
POPULAR
Dança social ou de salão,
possui uma coreografia mais simples passos e repetitivos tem função de
divertimento.
Ex. Samba. Axé. Lambada,
maxixe, foro, rock, etc.
DANÇA FOLCLÓRICA
Está relacionada às camadas
mais simples e a zonas rurais são espontânea próprio da comunidade que vive
refletindo aspectos culturais á regional idade.
Folclórica Dramática é aquela
vinculada a religiosidade como reisado, guerreiro, congos, bumba-meu boi, etc.
A Dança de rua (street dance) entre
os anos de 30 e 60 tem suas origens no Funk. Trazendo consigo outras
nomenclaturas de ritmos como o Hip-hop, Hep, forma novos rumos da música e da
dança popular urbana.
Folha nº 3
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