quinta-feira, 27 de setembro de 2012


MÚSICA BRASILEIRA
Mesmo antes do descobrimento aqui  já habitavam os  indígenas com sua cultura e costumes  bem como sua música, a exemplo de outros  povos primitivos.
Depois do descobrimento: Durante a colonização não existia uma música verdadeiramente brasileira que surgia em um estágio embrionário com a fusão de culturas.
Portugueses- OS  portugueses, que começaram a chegar a partir de 1500, trouxeram consigo costumes, tradições religião, música e a língua.
Destes herdamos a forma poético-líricas, como a moda, o acalanto, o fado, o fandango, os reisados,  etc.
Africanos chegaram a este continente escravizados como mão de obra barata em  nós trouxe uma riqueza musical com ritmo variado, percussão de timbres diversos bate-mâo (palmas) e vozes, assim fundiu-se três culturas em menor  escala a indígena em termos musicais.
Mais a diante neste processo de colonização em menor grau somos influenciados pela cultura espanhola, italiana, francesa,  sobretudo através das rodas infantis e cânticos religiosos, e também americanos sobretudo o ¨jazz¨ dando-se origem bossa nova  fusão do samba  canção  com  jazz.
Primeiras manifestações da música brasileira
Pouco ficou registrado nós dos anos setecentos (XVII) época colonial pois os registros eram muito mais memórias humanas não haviam impressão livros e partituras somente a partir do século  XIX.
Estas memórias morriam ou eram sufocadas por novidades criadas para atender um gosto volúvel, coletou-se apenas que maioria musical era cantigas amorosas de suspiros e requebrados  onde  transparecia o caráter do povo brasileiro.
No século XVII a música brasileira se distingue em dois gêneros erudito e popular (urbano e rural)  seguindo vertentes distintas.
Música Erudita Brasileira
Vice-Reino-  no século XVII, com a vinda de D.João VI propiciou uma grande evolução musical na capital Rio de Janeiro construiu-se os primeiros teatros para  concertos , em seguida São Paulo, Bahia a música chega a seu auge, pois a família real todos eram músicos.
Em 1945 em Minas Gerais descobre-se no interior das igrejas obras de compositores pertencentes á segunda metade do século XVIII período referente à mineração denominado barroco mineiro.
Primeiro Império
Neste período de Regência houve uma decadência musical provocado pela independência do Brasil o  cessar dos eventos da família real, cumprindo apenas  citamentos de D.Pedro I figura de maior realce no campo musical. Deixaram poucas obras, muitas foram perdidas deixando como autor o Hino a Independência.
Em 1830 morre grandes nomes como PDE José Maurício e Marcos Portugal, já em 1931 D.Pedro I abdica o trono retirando-se há Portugal; Depois de José Maurício a grande figura que surge no cenário musical  de nosso país é seu aluno Francisco Manoel da Silva, compositor, educador e divulgador da música brasileira.
SEGUNDO IMPÉRIO.
No reinado de D. Pedro II a vida musical chega ao apogeu com  grande movimentação artística na corte e na sociedade com grandes concertos de artistas estrangeiros e nacionais, com a revelação do maestro Antonio Carlos Gomes expressão máxima no Brasil e na América, no século XIX.
Nascido em Campinas, em 2 de julho de 1836 e faleceu em Belém, em 1896. Compositor brasileiro com ascendência portuguesa, sua obra teve grande influência italiana fez dele um modista apreciável em 1870 compôs a ópera O GUARANI.
Per cursores da música popular nacionalista:
No final do século a música vai se desvinculando da musicalidade estrangeira caminhando para uma música mais nacionalista com Leopoldo Miguez, Alecandre Levy, Henrique Oswald e Alverto Nepomuceno.
A REPÚBLICA E A MÚSICA NACIONALISTA BRASILEIRA
É apartir de 1890 época da Proclamação da República  podemos anunciar uma musicalidade brasileira sem pruridos de imitação, com  base em nosso solo e espontaneidade de nossa gente, procurando orientar-se com nativismo, formar um ambiente nosso.
Destaque: Clauco Velasques, Francisco Mignone, Lorenzo Fernandes, Luciano Gallet, Mozart Camargo Guarnieri e expressão máxima brasileira- Heitor Villa-Lobos,
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA.
Alem dois primeiros gêneros da nossa música,  modinha e o lundu, marca destaque no início maxixe, chorinho e samba.
Nossa música divide-se: em várias fases ou períodos entre eles primitiva, fase de ouro, fase de estagnação e fase contemporânea.
Fase PRIMITIVA ou MPB- No início  era apenas realização pessoal ou prazer sem pretensões.
Compositores: Donga, Pixinguinha, João da Baia, Ernesto Nazaré, Catulo da Paixão Cearense, Chiquinha Gonzaga, Sinhô. Cantores: Vicente Celestino, Francisco Alves, Amir ante, etc.
Com aparecimento das primeiras vitrolas elétricas em nosso país por volta de 1927, seguida do rádio- que era de galena e passou  a ser com  microfone- iniciou uma nova fase da música popular brasileira, fase de ouro.
FASE DE OURO DA MPB
Na década de 30 inicia-se uma nova fase de gêneros bem distintos samba com linha urbana e outra de morro. A  marcha, a valsa do tipo serenata, o Choro e vários ritmos como o maxixe, e o frevo, seriam tocados, simultaneamente cada qual dentro de uma forma bem clara, identificável à distância.
Alguns críticos consideram como a fase de cristalização da MPB nascida de várias raízes para transformar-se num  “tronco “ Único e definitivo”. Com certeza o aparecimento das vitrolas elétricas a partir de 1927 e também o rádio trouxe esta difusão de nossa música.

Merece destaque neste período SAMBISTA URBANOS:
Noel Rosa, Ary Barroso, Ismael Silva, Lamartine Babo, Custódio Mesquita, J. Cascata, Dorival Caymmi,  Assis Valente, Lupicínio Rodrigues, Gadé e Valfrido, do samba de gafieira. Entre Os INSTRUMENTISTAS, cantores e conjuntos instrumentais, tiveram êxito o piano de NONO, a flauta de Benedito Lacerda E CANTORES como Moreira da Silva, Mario Reis, Carmem Miranda, Silvio Caldas, Orlando Silva, Linda Batista; conjunto instrumental como Bando da Lua, Anjos do Inferno, etc.
Folha 2
FASE DA ESTAGNAÇÃO DA MPB
Ao término da década de 30 chega ao fim à chamada fase de ouro ou  de cristalização da MBP.
Os falecimentos de alguns artistas e o afastamento de alguns e a separação dos conjuntos, e surgimento de novos talentos. E a difusão do  Cinema Americano entre os 1940 e 1950, e seus discos e aparecimento dos “Disc-Jokeys” encontram então, campo para atuar livremente sobre a música popular.
FASE CONTEMPORÂNEA DA MPB
Bossa-nova- Por volta 1959/1960  estilo revolucionário musical com a fusão do Jazz com o samba traçando novos rumos na música popular brasileira.
Como vanguardista de frente Johnny Alf, Antônio Carlos Jobim, João Gilberto, Vinícius de Morais, Carlos Lira, Roberto Menescal e outros.
ERA DOS FESTIVAIS
Surgiram novos valores como Chico Buarque de Holanda, Edu Lobo Caetano Velos, Gilberto Gil, alem de interpretes como Elis Regina, Gal Costa, etc.
JOVEM GUARDA
No auge da beatlomânia (conj. Beatles INGLÊS), surge no cenário brasileiro o iê. Iê, iê-  com Roberto Carlos com seu programa Jovem Guarda estabelecendo padrões e gostos específicos, revolucionando o comportamento dos jovens brasileiros, dividindo o sucesso com Beatles.
O iê.iê,iê, britânico tem como inovação a guitarra elétrica, ritmo agitado acompanhado de uma dança não menos contagiante, com manifestação de rebeldia e inconformismo.

TROPICÁLIA
Caetano Veloso e Gilberto Gil que escreviam música de  temática nordestina tentaram sem muito êxito uma nova experiência musical  que refletisse o panorama geral da cultura brasileira do povo em si, mesmo com as limitações da Ditadura  vigente como regime político.
Merece destaque Milton Nascimento, Chico Buarque, Jorge Bem, Paulinho da Viola e muitos outros que emprestaram à música popular brasileira sua contribuição.
Assim muitos destes artistas continuam fazendo suas experiências musicais expressando a alma do povo brasileiro.

MÚSICA FOLCLÓRICA
 Música de origem rural, e atua em menor escala em zonas urbanas, traduz espontaneidade, sentimento, pensar e agir de uma coletividade elementos dos cotidianos de sua vida.
Ela é conservada em memória de um povo, tradição.
Gêneros de danças: Erudita (Balê-Ballet), popular e folclórica.
Erudita- É representada por grandes composições clássicas, e camadas sociais elitistas e intelectuais.

POPULAR
Dança social ou de salão, possui uma coreografia mais simples passos e repetitivos tem função de divertimento.
Ex. Samba. Axé. Lambada, maxixe, foro, rock, etc.

DANÇA FOLCLÓRICA
Está relacionada às camadas mais simples e a zonas rurais são espontânea próprio da comunidade que vive refletindo aspectos culturais á regional idade.
Folclórica Dramática é aquela vinculada a religiosidade como reisado, guerreiro, congos, bumba-meu boi, etc.
A Dança de rua (street dance) entre os anos de 30 e 60 tem suas origens no Funk. Trazendo consigo outras nomenclaturas de ritmos como o Hip-hop, Hep, forma novos rumos da música e da dança popular urbana.
Folha nº 3

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